8 de março: a importância do treinamento e desenvolvimento de ações inclusivas

8 de março. Você que lê essas palavras agora muito provavelmente sabe que dia é esse. Aliás, a probabilidade é a de que muitas pessoas ao redor do mundo também saibam.  A data marca o Dia Internacional da Mulher, um símbolo que ultrapassa fronteiras e, portanto, faz com que seja fundamental que o RH das empresas não só esteja ciente desse marco no calendário, mas principalmente na vida das mulheres – e mobilize ações que integrem o time todo. Ora, se um tema é de conhecimento geral, o RH tem justamente o desafio de não deixar datas mundialmente lembradas passarem batido, uma expectativa tanto dos colaboradores quanto de muitos clientes. É necessário, assim, inserir a empresa no time das que são lembradas por promover uma cultura organizacional que valorize o potencial humano, o reconhecimento das mulheres dentro das organizações e a inclusão de talentos.

O que afeta a vida das mulheres no mercado de trabalho? 

Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que 46% das mulheres apresentavam esgotamento em relação ao trabalho, sendo que 49% das que procuram novos empregos reclamam de burnout ou esgotamento mental. O 8 de março, então, acende um alerta para questões que não podem ser lembradas apenas durante o mês comemorativo, afinal, nenhuma empresa quer perder suas colaboradoras. É preciso saber de antemão a realidade das trabalhadoras dentro das organizações, uma vez que um bom RH não pode ser apenas “apaga incêndio”. Dentre os pontos que o setor precisa manter sempre no radar é o quanto a saúde mental das mulheres é afetada pela pressão econômica, uma vez que muitas colaboradoras são mãe solo e, por vezes, a única fonte de renda da família. 

Para apoiar nessa questão, as empresas podem adotar medidas que, sem comprometer o rendimento das equipes, flexibilize horários, dando alternativas para que elas possam desempenhar suas funções de forma plena. Outro ponto que se destaca é a atenção ao assédio sexual, que de acordo com a Lei seria “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função” (Código Penal, art. 216-A). 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Think Eva, o ambiente de trabalho foi o espaço em que 47,12% das mulheres afirmam ter sido vítimas de assédio sexual em algum momento, sendo a maioria mulheres negras (52%) e mulheres que recebem entre dois e seis salários mínimos (49%). Vale ressaltar que empresas com equidade de gênero e mais oportunidades para as mulheres são construídas com o engajamento e o comprometimento dos homens.

Benefícios da liderança feminina nas organizações

Investir na liderança feminina não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia empresarial inteligente. Empresas que promovem a diversidade de gênero em seus quadros de liderança tendem a experimentar:

Perspectivas amplas e inovação: a diversidade de perspectivas, incluindo as referências e experiências femininas nas tomadas de decisão, contribui para soluções mais criativas e inovadoras.

Melhoria no clima organizacional: ambientes inclusivos promovem maior satisfação e engajamento entre os colaboradores.

Aumento da Competitividade: empresas diversas são mais adaptáveis às mudanças do mercado e às necessidades de uma base de clientes igualmente diversa.

A importância do treinamento e desenvolvimento feminino nas empresas

No contexto empresarial, é fundamental promover iniciativas de treinamento e desenvolvimento focadas na igualdade de gênero, visando aprimorar o relacionamento corporativo e fomentar uma cultura inclusiva. Algumas dicas de como iniciar esse processo:

  • Funil de recrutamento: 

Treine o RH para fomentar a participação das mulheres nos processos de recrutamento e seleção, levando em consideração as competências profissionais e não as características preconceituosas de gênero.

  • Plano de cargos e salários:

Não basta saber as estatísticas de diferença salarial entre homens e mulheres mundo afora. Promover um plano de equidade salarial, baseado em competências, entrega, eficiência e excelência profissional pode ser um excelente diferencial para a sua empresa, além de um chamariz de bons talentos.

  • Transformação cultural:

Não adianta contratar mais mulheres, promover equidade salarial e não cuidar da cultura corporativa. É preciso investir na criação de um ambiente organizacional que valorize o bem-estar, educando os colaboradores sobre a importância da igualdade de gênero e os benefícios de um ambiente inclusivo.

  • Desenvolvimento de habilidades de liderança:
    Ofereça capacitação específica para mulheres, preparando-as para assumir posições de liderança e decisão. Destaque as contribuições das colaboradoras, reconhecendo publicamente seus esforços e realizações. Mais que isso, a oferta de flexibilização da jornada, home office, licenças parentais ampliadas e creches corporativas são muito bem-vindas.

  • Monitoramento contínuo:
    Avalie regularmente o progresso das iniciativas de igualdade de gênero e ajustar estratégias conforme necessário.

  • Promoção de um ambiente seguro:
    Garanta espaços em que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas, e onde práticas discriminatórias não sejam toleradas.

Ao adotar práticas inclusivas e valorizar a diversidade, as empresas não só cumprem uma responsabilidade social, mas também colhem benefícios tangíveis em termos de inovação, competitividade e clima organizacional positivo. Segundo pesquisas da McKinsey & Company, empresas com maior diversidade de gênero têm até 21% mais chances de serem lucrativas do que aquelas que não investem na inclusão. Além disso, ambientes de trabalho equitativos promovem maior satisfação, retenção de talentos e melhoria na imagem institucional.

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