Uma pesquisa da New Field Research sobre o atual cenário de gestão de despesa das micro, pequenas e médias empresas (MPME) no Brasil revelou que 39% delas ainda usam cadernos para anotar despesas. Ainda segundo a publicação, 11% dos entrevistados enxergam na gestão de despesas uma alavanca para melhorar os lucros, mas apenas 9% apostam nisso como um planejamento financeiro de longo prazo.
Vale lembrar que as MPMEs representam um pilar fundamental da economia brasileira, correspondendo a mais de 99% dos empreendimentos formais do país, de acordo com o Ministério da Economia, e são responsáveis por cerca de 27% do Produto Interno Bruto (PIB), além de empregarem mais da metade da força de trabalho do setor privado. Apesar de sua relevância econômica, essas organizações enfrentam desafios estruturais significativos, especialmente, nas áreas de gestão financeira e de recursos humanos (RH).
Gestão Financeira em PMEs
Para as PMEs, uma boa gestão financeira pode ser a diferença entre a sobrevivência e a falência. De acordo com a pesquisa “Sobrevivência de Empresas”, conduzida pelo SEBRAE, três em cada 10 microempreendedores individuais (MEIs) fecham as portas em até cinco anos de atividade no Brasil, o que representa uma taxa de mortalidade de negócios de 29%. A fim de mudar essa estatística, é necessário que as empresas, apostem em tomada de decisões estratégicas, operacionais e de investimento, que devem incluir:
Planejamento Financeiro: implica na projeção de receitas, despesas, investimentos e fluxo de caixa. O planejamento eficaz permite antecipar necessidades de capital e reduzir riscos de insolvência.
Controle Orçamentário e Gestão de Caixa: essencial para monitorar a execução do plano financeiro e ajustar rotas. PMEs, muitas vezes, operam com margens reduzidas, e desvios orçamentários podem ser fatais. Por outro lado, a liquidez é mais importante que a rentabilidade no curto prazo para PMEs. O controle rigoroso de entradas e saídas evita crises de caixa, que são a principal causa de falência entre pequenos negócios
Capital de giro e fontes de financiamento: a gestão eficiente do capital de giro, que inclui estoques, contas a receber e a pagar, é crucial. Muitas PMEs falham por não compreenderem o ciclo financeiro do negócio. O crédito bancário atua como uma das principais fontes de financiamento, mas as altas taxas de juros e as exigências de garantias dificultam o acesso pelas PMEs. Novas modalidades como peer-to-peer lending e equity crowdfunding ganham espaço, oferecendo alternativas mais ágeis e com menos exigências.
Indicadores Financeiros: medir a performance financeira com base em indicadores como EBITDA, margem líquida, índice de liquidez corrente e ROI (Return on Investment) ajuda, e muito, na gestão e atração de investidores.
Todo gestor sabe, porém, que não basta reestruturar apenas o setor de finanças em si. Aliás, todo bom gestor sabe que finanças e RH são áreas que não só devem andar juntas como ser parceiras nas metas e estratégias corporativas. O capital humano é um diferencial competitivo, e sua gestão eficaz impacta diretamente a produtividade e inovação.
A ausência de uma estrutura formalizada de RH faz com que muitas práticas sejam improvisadas ou baseadas em relações pessoais. A cultura empresarial mais próxima e menos hierárquica pode ser uma vantagem competitiva, mas também pode gerar conflitos se não for bem gerida. Independentemente do tamanho, as empresas podem contar com parceiros que ajudem a estabelecer modos de serem oferecidos salários competitivos ou planos de carreira estruturados, o que apoia a retenção de profissionais qualificados.
Isso tudo, claro, começa logo no recrutamento e seleção, em que a adoção de ferramentas digitais pode aumentar a assertividade nas contratações. Mais que isso, contar com programas de capacitação, mesmo que simples, podem dar ganhos significativos de produtividade. Nessa receita, a cereja do bolo segue com avaliações de desempenho contínuas, que ajudam a identificar talentos, desenvolver competências e retribuir esforços.
Integração estratégica: Finanças e RH + tecnologia como diferencial
A integração entre as áreas de finanças e RH é fundamental para a sustentabilidade organizacional. O planejamento de pessoal deve estar alinhado à realidade financeira da empresa, e as decisões financeiras devem considerar o impacto humano. Por exemplo, a expansão de uma unidade produtiva requer análise financeira (retorno sobre investimento, necessidade de capital) e de RH (mão de obra disponível, treinamento, estrutura de liderança). Empresas que conseguem integrar dados financeiros com indicadores de desempenho humano tendem a ter maior eficiência operacional e capacidade de adaptação. Como anda essa realidade em sua empresa?
A tecnologia pode ajudar! Softwares de ERP, gestão de caixa e controle de estoque integrados permitem decisões mais rápidas e seguras. Já as plataformas de gestão de talentos, e-learning e softwares de ponto digital contribuem para modernizar o RH das PMEs, melhorando a experiência do colaborador e os resultados da organização. Além disso, a análise de dados é capaz de gerar insights em tempo real sobre finanças e desempenho humano. Outro elemento importante é a atualização legal, uma vez que o ambiente regulatório brasileiro impõe complexidades tributárias e trabalhistas que devem ser acompanhadas com rigor pelas PMEs – e ainda existem parceiros comerciais que podem contribuir justamente nessa missão.
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