Quando um novo ciclo comercial está prestes a chegar, é hora da área de Recursos Humanos planejar, ainda mais, as estratégias para o ano que virá. Mais que um setor operacional, focado em processos como recrutamento, administração de folha de pagamento e gestão de benefícios, um RH inovador precisa estar devidamente alinhado às estratégias de negócio, contribuindo diretamente para o desenvolvimento da cultura organizacional e na retenção de talentos.
Ou seja, diversificar as soluções em RH significa contar com uma abordagem holística e ágil, que abarque várias dimensões do ciclo de vida do colaborador e dos objetivos empresariais. Com isso, o RH torna-se um setor que não só administra pessoas, mas que também investe nelas e nas suas experiências, visando o fortalecimento da empresa como um todo.
Estratégias de como diversificar as soluções em RH
Novas tecnologias, boa comunicação entre os setores, práticas ESG (Environmental, Social and Governance), metodologias e estratégias de gestão de pessoas adaptadas às necessidades específicas dos times e de seus objetivos corporativos. Esse é um panorama básico das ações que fazem do RH um aliado muito mais dinâmico nas instituições, refletindo, também, nos índices de empregabilidade. De acordo com pesquisa conduzida pela Trading Economics, até a metade de 2024, a economia brasileira garantiu o 6º lugar entre as economias do G20 que mais cresceram no último ano, um aumento de 2,5% em relação ao período no ano anterior, sendo o sudeste a região com mais contratações, tendo alcançado em abril de 2024 uma média de 33 contratações por empresa.
Contratações, estratégia e crescimento têm tudo a ver com os olhares que o RH precisa manter no radar. O processo de recrutamento e seleção é um ponto-chave para a construção de um segmento moderno, sendo imprescindível a utilização de plataformas digitais, entrevistas estruturadas, testes de habilidades, gamificação e inteligência artificial para melhorar a experiência do candidato e garantir que os talentos selecionados estejam alinhados com a cultura organizacional.
Além disso, um RH que se conecta à realidade atual do mercado deve priorizar a diversidade e inclusão durante o recrutamento. Isso não significa apenas equilibrar a quantidade de homens e mulheres ou ter pessoas de diferentes faixas etárias, mas também incluir profissionais de diferentes origens sociais, culturas, perfis, habilidades e experiências. Essa abordagem permite que a empresa tenha um ambiente mais rico em perspectivas, o que contribui para uma maior inovação e um clima de trabalho mais colaborativo, bem como, em muitos casos, adequação legal em regimes de cotas.
Não só talentos no onboarding: capacitação contínua para aprimorar habilidades
Se as empresas buscam profissionais diferenciados, talentos que se destacam para integrar os temas, os programas de treinamento e desenvolvimento precisam ser igualmente qualificados, adaptados às novas demandas e aos diferentes estilos de aprendizagem. Um dos caminhos é a valorização das chamadas soft skills, como comunicação, liderança, e capacidade de resolução de problemas, por meio de soluções como plataformas de ensino a distância (e-learning), cursos presenciais, mentorias e treinamentos sob demanda. Outra tendência é o microlearning, ou aprendizado em pequenas doses, que oferece conteúdo de fácil assimilação e que pode ser aplicado diretamente nas tarefas diárias dos colaboradores, haja vista os altos índices de distração que, infelizmente, têm afetado os mais diversos tipos de pessoas e comprometido a atenção nos ambientes de trabalho.
Outro pilar do RH moderno é a gestão de performance. Para isso, as métricas anuais dão lugar a uma proposta de feedbacks contínuos e metodologias OKR (Objectives and Key Results), que definem objetivos claros e mensuráveis em ciclos curtos. Essa atualização permite que os colaboradores recebam feedbacks mais constantes e tenham metas mais claras, que são revisadas e ajustadas de acordo com o desempenho. Além disso, o feedback contínuo incentiva o autodesenvolvimento e permite que os gestores apoiem o desenvolvimento de seus colaboradores de forma mais personalizada e eficiente, tendo margem para readaptar planos com melhor precisão.
Pense o colaborador como um cliente: Employee Experience
Não só os desejos dos clientes e métricas sobre o relacionamento comercial que importam. Um RH de fato engajado é aquele que irá, também, mapear as jornadas dos colaboradores e criar estratégias que aumentem o engajamento e a satisfação ao longo do tempo. A experiência do colaborador, conhecida como Employee Experience, é o conjunto de percepções, sentimentos e experiências vividas dentro da empresa, uma estratégia fundamental que atua como um radar do que está ocorrendo dentro das organizações.
Atuando como uma espécie de UX para o time interno, a prática visa assegurar o bem-estar da equipe, a partir de benefícios, oportunidades de desenvolvimento e uma cultura organizacional bem equilibrada, incluindo, por exemplo, o cuidado da saúde física, mental e financeira, flexibilização da jornada de trabalho, programas de reconhecimento e iniciativas de integração entre equipes. Para isso, o suporte se faz a partir de sistemas de gestão de talentos, inteligência artificial e análise de dados, capazes de prever demandas, realizar avaliações mais precisas e personalizar os benefícios oferecidos.
Saúde mental importa, e muito!
Garantir o bem-estar é fundamental para promover uma cultura organizacional capaz de conferir o desenvolvimento do time. Do que adianta objetivos grandiosos se a equipe não é capaz de acompanhar o ritmo ou, devido a carga de estresse e falta de comunicação, houver pedidos de demissões ou afastamentos por burnout? O tema da saúde mental ganhou uma relevância sem precedentes no ambiente corporativo, movimentando pesquisas diversas sobre uma nova cultura organizacional, como a conduzida pela Oceano sob o título “Tudo o que você gostaria que o seu RH soubesse”. Programas de apoio emocional, acompanhamento psicológico e, claro, um time de RH bem-preparado ajuda a garantir retorno tanto no engajamento quanto na produtividade dos colaboradores. Como estão esses pilares na sua empresa?
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